Prefeitura vai destacar brigadistas para combater a dengue nos próprios públicos

A Sala de Situação da Dengue da Prefeitura Municipal, formada por secretários municipais e gestores de todas as áreas da administração municipal, realizou sua primeira reunião de 2020, nesta quarta-feira (15), no 6º andar do Paço Municipal, para apresentar os primeiros números do ano referentes à doença, analisar o resultado dos trabalhos que vem sendo realizados, ininterruptamente, e traçar os próximos passos no combate ao mosquito Aedes aegypti na cidade.

Araraquara contabiliza 24 casos suspeitos de dengue em 2020, sendo que a maioria se encontra na região Norte da cidade, nos bairros do Selmi Dei, Jardim Indaiá e Adalberto Roxo.

Em 2019, segundo última atualização da Vigilância em Saúde, foram 23.417 casos prováveis. Houve uma pequena redução em comparação à última atualização, porque foram detectadas algumas duplicidades de lançamento que ocorreram na época da epidemia. A Vigilância, porém, deverá fechar os números de casos de dengue em 2019 no final de fevereiro, com divulgação prevista para início de março. Isso porque os exames de casos suspeitos de dezembro têm até 60 dias para terem os resultados concluídos. 

Na reunião desta quarta, após a apresentação dos números, foram traçadas ações prioritárias e que vão nortear os trabalhos nas próximas semanas. A primeira será a escolha de brigadistas que deverão atuar nos próprios públicos da Prefeitura como fiscais da dengue, eliminando diariamente possíveis focos do mosquito.

Em vistorias realizadas pelos agentes de vetores da Vigilância em Saúde, foram encontradas larvas do Aedes em muitos dos denominados imóveis especiais (IE). São hospitais, escolas, cemitérios, prédios públicos e comerciais, ou seja, aqueles com grande circulação de pessoas.

“Queremos nomear e treinar estes brigadistas para que tomem conta do seu ambiente de trabalho. Eles serão responsáveis por caçar e eliminar possíveis criadouros nos próprios públicos. Com isso, queremos dar exemplo também à iniciativa privada, para que todos elejam um responsável para essa missão. Porque a situação é de difícil controle, por conta da adaptação do mosquito”, destaca a secretária municipal da Saúde, Eliana Honain. “Os agentes passam num determinado local, encontram larvas, providenciam a limpeza e, no mês seguinte, quando retornam, encontram problema novamente”, adverte ela.

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