Curso ensina formas de combate a doenças em bananais

Em parceria da Prefeitura com a Coordenadoria Estadual de Desenvolvimento Sustentável, o engenheiro agrônomo da Superintendência Federal da Agricultura no Estado de São Paulo, Wilson da Silva Moraes, ministrou o curso “Teórico-prático de identificação, monitoramento e manejo da Sigatoka-negra e Sigatoka-amarela na cultura da banana” para bananicultores do Assentamento Bela Vista do Chibarro.

Doutor em Fitopatologia e pesquisador na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA Vale do Ribeira), Moraes explicou as diferenças entre as doenças da banana, a Sigatoka-negra e a Sigatoka-amarela, e como proceder na aplicação dos fungicidas. O curso foi ministrado no último dia 4 de novembro, no próprio Assentamento Bela Vista.

Vale ressaltar que a Sigatoka é uma doença que pode provocar até 50% de perdas em produtividade no bananal, sendo a negra a mais agressiva. E onde não é controlada, chega a dizimar pomares.

Um das frutas mais consumidas no planeta, a banana tem grande importância econômica como fonte de renda para pequenos agricultores, que cultivam e comercializam o produto em feiras, varejões e mercados. Entre as espécies mais cultivadas em Araraquara estão a nanica, a maçã e a prata, todas suscetíveis à Sigatoka.

Atualização

Segundo a coordenadora municipal de Agricultura (órgão da Secretaria Municipal do Trabalho e do Desenvolvimento Econômico), Silvani Silva, os cursos oferecidos em parceria com instituições de pesquisa, ensino ou extensão objetivam atualizar o conhecimento do agricultor. “Para que ele possa fazer uso de novas tecnologias garantindo um alimento seguro para o consumidor e sua própria rentabilidade”, acrescenta.

O trabalho conjunto desenvolvido entre os diferentes elos do setor da agricultura no município está em acordo com as ações programadas no Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, estabelecidas junto à sociedade civil e agentes do setor público e aprovadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável.

“O curso também se deveu a uma demanda dos produtores aliada à observação de campo sobre a necessidade de acesso a novas ferramentas de controle de pragas e doenças por uma produção mais sustentável”, afirma a agrônoma Érica Tomé, da Casa da Agricultura.

Também vale destacar que o monitoramento dos pomares de banana contará com apoio técnico do agrônomo da Coordenadoria Municipal de Agricultura, Erick Bertolini. Segundo ele, a Prefeitura também oferece uma cota para análise de fertilidade do solo subsidiada para o agricultor familiar visando a produção adequada.

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