Curso sobre cultivo de peixes é realizado na cidade

Com apoio da Prefeitura e do Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo), cerca de 40 participantes, entre piscicultores e técnicos da extensão rural, participaram de um curso sobre cultivo de peixes em tanques escavados, com ênfase em qualidade da água.

O curso realizado na segunda-feira (25), na Casa da Agricultura de Araraquara – unidade da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, foi ministrado por Daniela Castellani e Eduardo Gianini Abimoral, pesquisadores do Centro Avançado do Pescado Continental do Instituto de Pesca, da própria Secretaria.

Daniela e Eduardo abordaram desde a escavação dos tanques até o manejo alimentar e os principais parâmetros químicos e físicos da água para a piscicultura. Para ambos, o desenvolvimento sustentável da atividade e a obtenção de bons resultados de produtividade e qualidade do pescado estão diretamente relacionados com estes parâmetros.

Após a parte teórica do curso, foi realizada uma aula prática no sítio do produtor João Oscar Martins Branco, com a coleta de água e análise da qualidade da água para a avaliação geral da piscicultura.

O projeto de acompanhamento dos piscicultores, através do monitoramento da qualidade da água, foi iniciado há cerca de dois anos numa parceria entre a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável e o Itesp.

Atualmente, os técnicos avaliam as demandas dos piscicultores que pretendem avançar para o cultivo semi-intensivo, segundo a agrônoma da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável, Érica Tomé, e a zootecnista do Itesp, Débora Bley Ruivo.

Certificação

Para a coordenadora municipal de Agricultura – órgão da Secretaria Municipal do Trabalho e do Desenvolvimento Econômico -, Silvani Silva, o objetivo do curso é apoiar a produção de produtos de origem animal.

Por isso, segundo Silvani, a Prefeitura vem modernizando o SIM (Serviço de Inspeção Municipal) e levando informações aos agricultores para que todos possam acessar o selo que certifica a qualidade desses produtos.

“Assim também deve acontecer com os piscicultores, para que possam comercializar seu pescado de forma segura, em feiras e mercados locais”, acrescenta.

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