Roubos e danos frequentes nas sepulturas é tema de questionamento na Câmara
Frequentes danos no Cemitério São Bento, como resultado das invasões, especialmente no período noturno. Placas e imagens roubadas, sepulturas danificadas e um grande aborrecimento causado às famílias. É disso que trata o Requerimento apresentado pelo vereador José Carlos Porsani, na Sessão Ordinária de terça-feira, dia 8.
Porsani destaca, no documento, que o muro do cemitério é baixo e não há segurança noturna. Recentemente, um trecho de três metros do muro caiu durante mais uma invasão. Lembra, também, que em novembro do ano passado, recebeu resposta da Prefeitura, afirmando que seria aberta uma conta bancária específica para a Gestão dos Cemitérios Municipais e que um dos projetos planejados para estes recursos seria a construção de um novo muro, com aproximadamente 1.200 metros lineares, com altura superior a 2,50 metros e colocação de concertina, uma barreira de forma espiralada, com lâminas pontiagudas, cortantes e penetrantes.
Acontece que até o momento as obras não foram iniciadas. O vereador questiona quais são os motivos pela não realização desta obra, além de outras informações, como os valores arrecadados até o momento e se houve algum uso deles; sobre o cronograma de construção do muro, se há rondas noturnas dentro do cemitério e outras informações. E com a proximidade do Dia de Finados, sabidamente o período em que os danos ocorrem em maior escala, Porsani pergunta também se alguma medida preventiva está sendo tomada.
“Quando você pergunta se na família alguém teve sepultura vandalizada no cemitério, todos responde sim. Entre meus familiares, quase todos os túmulos tiveram roubo. E para onde vai o que é roubado? Para jogar no lixo, fazer grade? Não. É para consumir drogas. Todo mundo sabe disso. Hoje, temos que colocar segurança. Ou vai colocar grade em tudo? Não. Fica mais caro. Então, espero que esta resposta venha logo”, comentou Porsani.