5 de junho é Dia Mundial do Meio Ambiente

No ano de 1972, realizou-se a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, na cidade de Estocolmo, Suécia. Durante essa conferência, foi estabelecido o dia 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Essa data objetiva sensibilizar a população a respeito da necessidade de preservação do meio ambiente.
A comunidade científica, repetidamente, disparou o alarme sobre a crise na biodiversidade e a emergência climática. Os pesquisadores e a maioria dos governos concordam que o mundo está enfrentando uma crise ambiental sem precedentes, com um grande número de espécies à beira da extinção enquanto as temperaturas globais continuam aumentando. Os seres humanos dependem, para sua própria sobrevivência, de ecossistemas estáveis ​​e saudáveis e são necessárias ações urgentes, em 2020, para colocar o mundo no caminho de um futuro mais sustentável. Cerca de um milhão de espécies de plantas e animais estão em risco de extinção como consequência da ação humana na Terra, apontou um novo estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com os pesquisadores, essas tendências podem ser interrompidas, mas será necessária uma “mudança transformadora” na forma como os seres humanos interagem com a natureza.
As necessidades do homem por mais alimentos e energia são os principais causadores desse declínio. Na maioria dos principais habitats terrestres, das savanas da África às florestas tropicais da América do Sul, o número médio de plantas e animais nativos caiu 20% ou mais, principalmente desde 1990. Mais de 40% das espécies de anfíbios, quase 33% dos corais e mais de um terço de todos os mamíferos marinhos estão ameaçados.
Com a população humana passando de 7 bilhões, atividades como agricultura, extração de madeira, caça furtiva, pesca, mineração e o lançamento excessivo de gases do efeito estufa, estão alterando o equilíbrio dos ecossistemas a uma taxa “sem precedentes na história da humanidade”.
Segundo Robert Watson, presidente do Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) a humanidade está destruindo as próprias fundações de nossas economias, meios de subsistência, segurança alimentar, saúde e qualidade de vida em todo o mundo.
A preservação das florestas, utilização de fontes limpas de energia, diminuição na geração de resíduos encaminhados aos lixões e aterros sanitários, redução no consumo, utilização de meios de transporte menos poluentes e a recuperação das áreas degradadas são imprescindíveis para ajudar na diminuição de gases do efeito estufa e, consequentemente, na preservação da biodiversidade, bem como, na melhoria da relação da espécie humana com os ecossistemas o que, pode garantir um modelo de desenvolvimento sustentável, permitindo as presentes e futuras gerações usufruírem de recursos naturais essenciais a vida humana.

Referências:
https://nacoesunidas.org/2020-um-ano-decisivo-para-a-biodi…/
https://veja.abril.com.br/…/um-milhao-de-especies-estao-am…/

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