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30/03/1990 era fundada a Torcida Coraçõ Grená pelos torcedores da Ferroviária:João Sedenho, Paulo Sérgio Julianetti, Beto Garçon e Gérson Silva(In memorian).
A história desses abnegados torcedores remete ao início da década de 90, quando eles marcavam presença no "Ferrão" de entrada da Fonte Luminosa, empurrando o time em inesquecíveis triunfos. É importante frisar a importância que uma torcida possui no espetáculo chamado futebol, quando o foco está voltado ao amor incondicional ao clube.
O idealismo é o combustível de quem torce tanto para uma equipe, muitas vezes sem conseguir explicar o porquê. Dizem que torcedores são dominados pela emoção. Mas qual seria a graça do futebol se não fosse a emoção daqueles que dão um colorido mágico para os jogos? Imaginem uma partida de futebol sem torcida no estádio. "Trata-se de um amor que temos pelo time e pelas pessoas que convivemos. Somos uma família e estamos juntos nas vitórias e derrotas da AFE", destaca o torcedor Rodrigo Sossolote.
Aonde a AFE for eu vou!
A fidelidade e a crença na mudança da Ferroviária é o que ainda move a torcida, que em 2007 viajou mais de 10 mil quilômetros atrás do time, que figurou na queda para a Série A3 de 2009 em Santos e na despedida do time da Série A2 de 2011 em Sertãozinho. Ainda que num número diminuto, eles levam a sério o lema da torcida que diz "aonde a AFE for eu vou".
Em muitos momentos, a torcida era composta por muitos integrantes e só não foi extinta pela determinação dos seus associados. Desde os idos dos anos 90, a Coração Grená nunca guardou suas bandeiras, desacreditando na volta da Locomotiva aos trilhos da emoção. "A Ferroviária estando em campo, num amistoso, dentro ou fora de Araraquara, seja em qualquer divisão, até mesmo nas demais categorias ou modalidades esportivas, sempre haverá um Coração Grená pulsando", afirmou Antônio Marcos Vintecinco, um dos torcedores símbolos da Ferroviária e integrantes da Coração Grená desde a sua fundação.